Amor e desamor
Um é tudo...
o outro é quase nada
Como ter tudo,
quando o que falta é quase nada?
Um quase nada sem sentido,
que sem sentir é desamor.
Porque o amor, mesmo que incompleto,
já que é a própria plenitude do sentir,
Não busca por quase nada.
Só no desamor é que se explica
o incompreensível desejo do quase nada...
Do que nada se sabe e nada se tem.
Mas o nada, ou quase nada,
é inexistente e irrelevante.
Não resiste a emoção
de sentir e de ser...
de ser parte, de ser um todo,
de ser o verdadeiro amor.
18/04/10
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