quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Pluraridade presa aos cordões da emoção

Singular



Todas as palavras já ditas,

todas as emoções sofridas.



Todas as passagens já conhecidas,

todas as as pessoas distantes e desaparecidas.



Todas as noites amanhecidas,

todas as mulheres já vividas.



Todos os amores prostituídos,

e uma só vida, perdida em busca da pluraridade





Ampola-sentimento



Minutos, horas, dias.

representação fútil,

pois estacionaram na razão de tua presença.



Ligo-me no passar dos grãos

da ampola-sentimento,

que emociona a vida



E aguardo o descompasar dos corações:

que em sua desritmia,

marca momentos indefiníveis.

12/06/90





Marionetes



Entre linhas e nós emaranhamos a vida.

Puxamos os cordéis das marionetes-ações,

responsáveis pelo futuro.



Atuando, amando e aplaudindo

este gracioso vexame de sermos únicos.



Porém, para trazermos alegria a este palco,

os movimentos deverão ser belos e livres



10/90

Um comentário:

  1. Ricardo,

    Meu amigo Rico de valiosa grandeza e espírito
    Por fora a idade que os anos lhe deram,
    menos trinta, de tão menino que ninguém acredita ...

    Por dentro, dourada alma, aluviões de paixões pelas coisas bonitas da vida...
    Desejo a ti amigo, no avesso e no direito, meio bricando, e até meio sem jeito, que apareçam gordurinhas, ruguinhas, até prata nos cabelos, mas não mudes tua paixão, por verdades, poesias, travessuras e amigos do peito.

    Saudações e amizade sincera. Ana Antonia

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