domingo, 1 de abril de 2012

O mundo e a conquista

O mundo e a conquista
O mundo é parte de um homem,

que enxerga, nele, o todo de si a ser conquistado.
Fazemos parte de um conquista maior,
a do crescimento do próximo,
para  crescermos o todo do mundo.

Em partes somos um mundo só,
Precisamos de todos para sermos tudo.
Nada é só... Tudo é um conjunto,
de únicas singularidades na busca de uma vida plural.

Nessa falsa junção transitória
Não vivemos... e loucamente surtamos,
Diante de imaginários meridianos .
traçados pelo medo  de sermos mais.

De sermos dois, de sermos todos e de sermos tudo...
Perdidos... na imensidão de sermos:
O mundo, o outro, e a verdade parte disso tudo.
São os limites do ser, os piratas do próprio destino,
Em um mapa mal interpretado.

Tão próximos... quanto descobertos e conquistados
Tão distantes... quanto pequenos e isolados
Tão iguais... quanto convivendo em harmonia.
Tão estranhos... quanto assustados e pontuais.
Tão mortos...quanto diferentes.

Amarras desnecessárias da vital conquista.
Impedem o avanço do notório descobrimento
De si mesmo, como parte de um todo tão desejado.

Através de cartas construídas por regras inadequadas
Aportam seus sentimentos em águas mórbidas.
Pois desconhecem a ilimitada graça de navegar
Em seu fantástico mundo plural.


29.03.11
Ricardo D’Ávila

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