segunda-feira, 2 de abril de 2012

Encontro perfeito

Que o encontro seja real....
Que, entre as veredas, as flores sejam a alegria de um dia tribulado.
Que, as verdades, sejam textuais na composição maior da minha vida.
Que, o presente, seja um passo a mais na busca dos meus sonhos futuros.
Que, o despertar de cada dia, seja um louvor ao brilho da manhã.
Que, o anoitecer, seja um grande agradecimento às benécias conquistadas.
Que, nos encontremos, e...
m meio a tanta atividade e pouca humanidade.
Que, mesmo tendo ciencia disto,. sejamos humildes para pedir perdão.
Que, anciosos por resultados, não venhamos a perder o foco e afastar os objetivos traçados.
Que, depois de tanta persistência vivida e labutada sejamos leves, apesar do peso carregado.
Que, devido a tamanha leveza, possamos voar e alcançarmos os céus.
Que, ao encontrarmos o Divino, lembraremos da nossa verdadeira missão.
Que, convertidos em anjos, venhamos proteger os que ainda buscam o caminho.
Que, perdidos por nossas neuras, não aterrorizaremos os que caminham ao lado.
Que, a falta de fervor em nossas preces, não nos faça arder em brasas eternas.
Que, apesar desses devaneios, palavras ditas e ações perdidas, venhamos realmente nos encontrar.
Que, esse encontro seja plural, mas que o individuo já venha com sua parte encontrada.
Pois o verdadeiro encontro, parte do divino em cada um, é o encontro do homem com ele mesmo.

Ricardo D`Ávila
02/04/2012
 

domingo, 1 de abril de 2012

O mundo e a conquista

O mundo e a conquista
O mundo é parte de um homem,

que enxerga, nele, o todo de si a ser conquistado.
Fazemos parte de um conquista maior,
a do crescimento do próximo,
para  crescermos o todo do mundo.

Em partes somos um mundo só,
Precisamos de todos para sermos tudo.
Nada é só... Tudo é um conjunto,
de únicas singularidades na busca de uma vida plural.

Nessa falsa junção transitória
Não vivemos... e loucamente surtamos,
Diante de imaginários meridianos .
traçados pelo medo  de sermos mais.

De sermos dois, de sermos todos e de sermos tudo...
Perdidos... na imensidão de sermos:
O mundo, o outro, e a verdade parte disso tudo.
São os limites do ser, os piratas do próprio destino,
Em um mapa mal interpretado.

Tão próximos... quanto descobertos e conquistados
Tão distantes... quanto pequenos e isolados
Tão iguais... quanto convivendo em harmonia.
Tão estranhos... quanto assustados e pontuais.
Tão mortos...quanto diferentes.

Amarras desnecessárias da vital conquista.
Impedem o avanço do notório descobrimento
De si mesmo, como parte de um todo tão desejado.

Através de cartas construídas por regras inadequadas
Aportam seus sentimentos em águas mórbidas.
Pois desconhecem a ilimitada graça de navegar
Em seu fantástico mundo plural.


29.03.11
Ricardo D’Ávila