Sentimentos análogos, divergentes, reais e decorrentes
A loucura cansada da ilusão e frivolidade
De parceiros do momentâneo prazer,Convidou o sonho para viver uma nova emoção.
O sonho ficou encantado,
Com a possibilidade de levar a loucuraÀ uma condição, por ela, nunca imaginada.
Porém a loucura só desejava
Fazer o sonho delirar em vão...Embebido em aleivosas promessas.
Morfeu absorto, perde-se em fugazes sentimentos,
Aniquilando a possibilidade de estruturar A razão do ser... Perfeito, completo e ideal.
Esta plenitude só é alcançada através
Da realização, em vida, de cada sonho.
Pois fantasiar sozinho, é o pior dos pesadelos.
O sonho, desarmônico, sem realização.
Será, sempre, uma vaga promessa de vida.Uma fantasia, um parceiro da insanidade.
Desejo sem consumação é amigo da frustração,
Parente próximo da alienação.Vertente doentia da aniquilação do ser.
Neste percurso, a ser vivido, precisamos ter sonhos,
Emoções e vidas partilhadas.Estabelecendo como meta: a realidade.
Principio humano das relações,
Estruturadas na amizade, dosadas de paixão.
Pautadas nas afinidades dos anseios.
Deste sentimento ascendente, pelo sonho alardeado,
Prioritária gênese delirante, da conseqüência almejada.
Onde o amor é resultante necessária de presumidos devaneios.
Ricardo Augusto Cunha D`Ávila
13/10/13