O fim é o começo.
De ordem! É pura relatividade.
A compreensão do ontem, hoje e do amanhã.
resultante do nosso grande desconhecimento.
Conforme a sua vontade,
Entre emoções e pessoas,
O homem tenta enquadrar o tempo.
Perdido na incessante busca do entender,
Percebe, de forma limitada,
As alegrias do ontem, as dores do hoje,
E a verdadeira esperança do amanhecer.
Porém, sempre perplexo
Com o abrupto cessar,
Não se prepara para cada fim,
Como um grande nascimento.
Para alentar tanto sofrimento,
Precisa aplacar essa dor
Vendo na natureza e no criador,
Em toda parte, um novo momento.
Eterno plantio das emoções, em terra esvanecida.
Fruto dessa nossa afinidade majestosa.
Entre o espinho de uma roseira florida,
E a terna beleza da rosa, sempre viva e graciosa.
Pois, não tem término o que nos faz viver,
E todo convívio com o belo é semente consentida.
Instrumento temporal, desta divina relação,
Na incompreendida passagem da energia e da vida.
18/03/11
Ricardo D’Ávila